Feira literária em Recife
Somos direcionados a leitura através de materiais impressos. Estes, são importantes para o desenvolvimento cognitivo, por influenciarem no desenvolvimento criativo, imaginário, expande o vocabulário do ser humano e a compreensão de mundo.
Quando entramos na escola, somos apresentados às diversas maneiras de leitura, seja uma imagem, um filme, um jogo. Entretanto, a mais importante de todas, e também, a que mais aparece aos estudantes, está contida nos materiais didáticos, impressos. Eles, que possuem características que incentivam a introdução deles na vida do educando, através de sua linguagem simples, que se aprofunda com os anos, imagens relacionadas aos assuntos apresentados, tornam peça chave na vida desses novos aprendizes.
No entanto, diante aos contextos do século XXI, não cabe mais a utilização desses livros, impressos. Estamos vivendo em um mundo conectado, o qual as crianças desde cedo se interessam pela tecnologia e são habituadas ao mundo virtual. Estão escrevendo menos e lendo menos. Mas, como podemos mudar isso? Não existe como, nem porquê, controlar isso. A solução viável é apresentá-los aos livros, também, de forma virtual, através dos e-books.
E-books são livros que podem ser lidos em qualquer plataforma digital que leia seu formato. Eles, além de serem aliados ao movimento sustentável que está presente em nossa sociedade, entram na realidade dos estudantes que possuem esse acesso.
Entretanto, é necessária a inclusão dos estudantes que não possuam acesso às tecnologias, pela escola. Para isso, é importante que o governo federal incentive a educação tecnológica com projetos impulsionadores, como foi o projeto UCA (Um Computador por Aluno), em 2010. Para que a substituição dos livros didáticos impressos, pelos e-books, ocorra, é importante que todos possam usufruir dele.
A ideia de que em rede as crianças estão escrevendo e lendo menos é falsa. Várias pesquisas vêm mostrando que há um acréscimo da leitura e da escrita; só que não é mais aquela leitura e escrita clássica, em profundidade. Essas leituras e escritas são hipertextuais, horizontalizadas e, por isso, muito mais abrangentes do que a leitura de um livro. Isso não quer dizer que o livro não seja importante, ou que os hipertextos não o sejam. Ambos têm o seu lugar e o seu papel na educação dos jovens.
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